Eu não conhecia o trabalho do americano Chuck Close e fiquei impressionado particularmente com esta obra criada em 1985. Fanny é um quadro de proporções nada modestas (2,59 x 2,13 metros) onde o artista reproduziu um retrato de sua avó. O detalhe é que ele foi inteiramente feito com uma técnica desenvolvida por Chuck nos idos dos anos de 1980: a aplicação direta da tinta em seus dedos e deles para a tela. Ou seja, com suas digitais e uma precisa combinação de quantidade de tinta x pressão na tela, ele foi criando pedaço a pedaço a imagem. Mesmo tendo usado uma espécie de gabarito com a ampliação da fotografia, criando uma enorme grade formada por centenas de pedacinhos, o trabalho é absolutamente fantástico. De longe parece uma fotografia e de perto um insano mar de impressões digitais. “Digitalmente legaus”!
Lindo demais! TALENTO PURO!