Usei o dissecado no masculino, porque estou falando do Homem-Aranha. Sim, o artista francês Illanes Jean-Philippe pegou o pobre coitado do super-herói aracnídeo e fez uma versão tipo boneco de pelúcia, como se ele tivesse sido aberto para dissecação. O resultado ficou esquisitão, lembrando bastante as velhas imagens de rãs em mesas de laboratórios escolares. Engraçado, polêmico, enfim, a definição fica por sua conta, mas embora eu tenha achado bem legal, creio que para algumas coisas é preciso ter mais “noção”. Afinal, chamar de “escultura” um homem-aranha de tecido, costurado, todo arreganhado, chamar de pop art e cobrar 2.300 dólares pra mim é coisa de gibi. E dos mais sem graça. “Dissecadamente legaus”!