Banco Ianomami

Legal demais esta criação super-brasileira! O banco Ianomami leva este nome por motivos óbvios. Inspirado na tribo indígena, a idéia inicial veio justamente da principal característica deste povo: a faixa vermelha pintada sobre os olhos feita com urucum. E o banco é puro design, mas sem esquecer um fator fundamental: a preservação do meio ambiente. Sendo assim, tirando cinco parafusos, todo o resto é natural e eco-compatível. Uma delícia de curtir! Até nos mínimos detalhes, dá orgulho de ver.

O tecido do estofamento e a embalagem por exemplo, são de algodão colorido. O que isto tem demais?! É que o algodão não tem corantes, pigmentos, nada, apenas técnica; ele já nasce colorido. Tudo graças a um material desenvolvido pela EMBRAPA da Paraíba, que conta atualmente com 4 cores “cultivadas”: verde, rubi, bege e azul. Outra coisa pra lá de legal é a estrutura do banco! Ela usa um cipó encontrado em árvores da região Amazônica. O detalhe é que trata-se de um parasita que com o tempo se desenvolve e acaba matando a planta. A sua extração é super-benéfica para a floresta. Já a madeira utilizada é o MDF certificado e revestido com embuia.

Pra finalizar, a cestaria utiliza fibra de junco protegida com um verniz à base de água e dentro do estofamento, a pluma do algodão. O banco Ianomami foi finalista do Salão Design Movelsul em 2008, ganhou o prêmio SEBRAE Minas Design e agora é um dos finalistas do concorrido Prêmio EcoLeo de Design. O excelente projeto foi desenvolvido por Sérgio J. Matos e Anny Isabelle de Araújo Ramalho e sua produção ficou a cargo da Amazônia Fibras Naturais. Parabéns Sérgio e companhia! Muito sucesso e continuem criando peças tão legais como esta.

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