É isto mesmo que o nome sugere. Junta-se um grupo de pessoas com tacos oficiais e bolinhas na mão e todos saem jogando pela cidade. No nosso caso uma van nos carregou atrás de points interessantes aqui em Curitiba para praticarmos o tal esporte, que acreditem, existe e começou a ser jogado na Escócia lá pelos idos de 1741, segundo a Wikipedia e o Canha. A “iniciação” foi em pleno Jardim Botânico, onde aprendemos as técnicas básicas do esporte ou pelo menos, a segurar o taco sem riscos de acertar alguém. Falando em acertar, aproveito para lembrar que as bolinhas utilizadas são bem mais leves que as usadas nos campos de golfe, justamente para evitar acidentes. Ali, no gramadinho perto da famosa estufa, vi na hora que Tiger Woods não teria um sucessor à altura. O negócio é muito mais difícil do que parece e tem muuuuita técnica envolvida. Como para nós a ideia era apenas diversão, entrei no espírito! Em pouco tempo todos nós estávamos dominando – ou quase – os taquinhos. Claro que nacos de grama, torrões de terra e pedaços de asfalto foram diversas vezes arrancados, mas faz parte do jogo. Um grupo de crianças “coloridas” (roupas alaranjadas e verdes) se uniu a turma e entraram na brincadeira.
Do Jardim Botânico, de onde fomos solenemente tocados por um segurança, partimos para o almoço. Depois fomos para a Ópera de Arame, onde também fomos proibidos de jogar, e então seguimos para o Largo da Ordem, no centro histórico de Curitiba. Ali rolou o “1º Torneio Oficial de Urban Golf West Coast”, sendo o vencedor aquele que chegasse a determinado ponto (bebedouro) em menos tacadas. Confesso que a contagem individual não me aparentou ser a melhor saída e tenho minhas dúvidas nos números exatos de cada um, mas tudo bem, o Alessandro levou a melhor. Do Largo fomos até a praça 19 de Dezembro, mais conhecida como praça do Homem Nu (existe a escultura de um peladão e sua mulher, peladona, sentada próxima dele). Boas jogadas rolaram por ali.
Para finalizar, uma esticadinha até o centro do poder paranaense, a praça em frente ao Palácio Iguaçu, onde fica o governador do estado. Para mim foi o melhor lugar, pois além de já estarmos “craques” na arte golfística, o pessoal definitivamente se soltou, dando tacadas para tudo que é lado. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas uma hora acaba, né?!
Fotos, abraços, lágrimas (tá, isso é mentira) e o pessoal da West Coast ainda reservava mais uma surpresa pra nós. Ganhamos, além dos tênis que estávamos usando, um kit que incluía uma camiseta pólo bem legal e um case com um conjunto portátil de golfe (taco desmontável, bolinhas e “buraco”) para praticarmos “Home Golf” ou “Office Golf”. Valeu West Coast pelo convite e pelo divertido sábado de tacadas! Valeu Hamilton Nunes, Fábio Steffen, Gabriel Klein e Gustavo Heurich; só sangue bom! “Suingantemente legaus”!
credo. você tem só amigos feios! exceto pela gatinha, óbvio.
ah, se eu levar uma bolada num parque…
Me amarro pelos calçados da WestCoast são os que mais gosto e deixam meus pés confortáveis, impossível me chamarem e muito mais virem pra Goiânia hehe.
meu Deus, como eu te acho gostoso!putamerda!
Não conhecia essa modalidade de golfe. Ainda que não goste muito do esporte tradicional, desse jeito aí parece que fica mais divertido. Um abraço!