Ponte Arco e Ziguezague

Existem infinitas maneiras de se criar uma ponte, passarela ou qualquer outra tipo de travessia; ainda mais quando se trata de uma pequena conexão entre as duas margens de um canal urbano. Mas aí entra a criatividade e talento dos arquitetos, que podem fazer uma obra moderna, eficiente, bonita e cheia de estilo como esta construída em Purmerend, na Holanda. Criação do escritório NEXT Architects e da Rietveld Landscape, a Melkwegbridge atravessa o Canal Noordhollandsch e tem uma arquitetura bem peculiar. Na verdade são duas passarelas que se cruzam: uma em arco, mais inclinada e com degraus, para os pedestres (que também queiram ter uma vista linda do alto dela), e outra em ziguezague, levemente angulada, para ciclistas, cadeirantes, mas também para qualquer pessoa. Um show de construção que além de trazer segurança e conforto para moradores e turistas, garantiu mais um belo visual entre tantas outras belezas. “Atravessantemente legaus”!
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0 thoughts on “Ponte Arco e Ziguezague

  1. Pode até ter ficado bonitinho (gosto é sempre discutível) mas definitivamente NADA funcional.
    O arco obriga a subir uma escada absurda (ok, tem a vista lá em cima).
    Pior é o zigue zague que deixa o caminho MUITO mais longo do que poderia ser.
    Dessa vez tenho que discordar: não ficou legaus 😀

  2. Pessoal, acredito que todos saibam que sou publicitário e não arquiteto. Como sempre deixei claro aqui no blog, posto as coisas que "eu" acho legais; usando os meus conceitos pessoais, gostos, preferências, etc. Isto não quer dizer que agradarei a todos (quem consegue, né?), mas tento sempre explicar o que me atraiu para aquela ideia. O fato do arco e do ziguezague terem sido feitos, certamente seguiu um briefing, que foi discutido e aprovado. Isto é o que eu acredito. Achei a construção – visualmente – muito legal; eu como leigo, assim como a população é leiga, uma vez que não somos um planeta de arquitetos. Pois bem, achei bacana o fato de ter sido feito um duplo acesso, cada um com seu objetivo, para quem quer atravessar o canal. Poderia ter sido uma pontezinha qualquer, simples e sem graça, mas não, fizeram uma coisa diferente. Porque não um arco, elevado sim, com degraus sim (até porque estimula o povo a se mexer), para quem, além de atravessar, quer apreciar o visual lá do alto?! Porque não?! Subir meia dúzia de degraus mata?! Lembro que sobe quem quer, pode-se optar pelo outro acesso. Imagino que a obra não tenha buscado o simples “atravessar”, mas sim para se fazer um agradável passeio, sem pressa ou coisas assim. Tirar fotos da paisagem, do meio do canal, deve ser bem legal. Eu que adora fotografar (e fazer exercícios), certamente não perderia a chance de subir correndo aquela escadinha e “Instagramar” muitas fotos. O caminho em ziguezague é mais longo?! Sim, mas e daí?! Na concepção do projeto, na reunião de briefing, na solicitação da obra (alguém estava lá?), será que “atravessar o mais rápido possível para o outro lado” foi solicitado?! Tenho certeza que não. O que me parece é que fizeram uma construção cujo objetivo, além do óbvio, era o de ser também um ponto de lazer, turístico, enfim, para ser curtido; sem pressa, sem afobação. Mas como disse, sou leigo, não sou arquiteto. Postei com esta convicção e claro, com o meu gosto pessoal, que certamente não é o de todos. Assim sempre foi e sempre será o blog. Abraços!

  3. Belo post André! Acredito que você poderia postar sua explicação como post do blog, seria muito legaus para todos que visitam o blog ler isso! Claro que infelizmente sempre vai haver gente reclamando e falando besteiras sem entender o contexto. Uma pena. Parabéns pelo trabalho espetaculosamente legaus!!! 😉

    Abraços,
    Sergio

  4. André, parabéns pelo post e não ligue para críticas, elas sempre existirão. O ruim é qdo são vazias, mas fazer o q, não é mesmo? A propósito, gosto se discute sim, mas claro, com quem tem argumentos para tal. E quanto às dias passarelas, como vc mesmo disse, mais q funcionalidade, são experiências distintas nas duas: o arco, alto sim, e do alto vê-se a cidade em outra perspectiva – aliás, temos uma passarela em arco com escadas, porém não tão alta, aqui mesmo no parque do Ibirapuera, São Paulo. Já a passarela em zigue-zague, pode ser usada pelos preguiçosos q não querem subir escadas (rsssss). Como ideia, me faz lembrar as travessias de lagos e canais da arquitetura tradicional japonesa. As mudanças de direção permite direcionar a visão das pessoas para um ponto específico (do jardim, no caso japonês, e da cidade, neste caso, holandês). Trata-se de proporcionar momentos de contemplação. Pode parecer bobagem, mas com um ritmo cd dia mais frenético nas cidades, isso é um alívio!
    Ah, sou arquiteto e vc, mesmo não sendo, captou bem a proposta. Sinal q o projeto possui clareza de ideia e vc, perspicácia e compreende o q sai do óbvio.
    Abç,
    Kleber.

  5. Muito legal, ao contrario das outras pessoas que não se tem nenhum senso de beleza ou arte, e só pensa em comodismo só pensa em fazer menos esforço, eu não gosto de caminha, mas quando se tem o privilegio de apreciar uma obra de arte com apenas alguns passinhos a mais, eu faria todo dia se fosse possivel. Por pessoas igual a vc chico e o outro que comentou encima dele, por pessoas como vcs o Brasil é um pais opaco e sem beleza, e não me venha falar das praia pq um pais deve ser completo e não apenas praia e bunda. Pau no seu C**** seu preguiçoso babaca (desculpem-me pelo linguajar)

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