35 anos sem Elvis

É impressionante como algumas coisas ficam marcadas em nossa memória. Lembro como se fosse hoje o dia em que Elvis morreu. O Rei, nada contra Roberto Carlos e outros genéricos, mas o verdadeiro Rei estava morto! Como assim?! Eu era um pequeno pivete de 8 anos, sabia que ele estava rechonchudo, detonado, etc, mas morrer?! Reis não morrem. Elvis não morre! Eu estava na casa da minha vó, ainda morávamos no Rio, e lembro da minha irmã reclamando de um LP que havia emprestado para uma amiga. Ela tinha certeza que os dois “V’s” poderiam não acontecer: vai, mas não volta. Justamente um dos bolachões que me fez conhecer alguns dos clássicos que até hoje me acompanham. Como poderia o cantor de Suspicious Minds não estar mais entre nós?! Naquela idade eu não saquei direito, foi apenas com o passar dos anos que realmente compreendi o tamanho da perda. Tanto talento, tanto carisma, tanta voz, tanto estilo, tanta autenticidade, tantas músicas…E quando pensei em postar algo em homenagem ao Rei, já que hoje faz 35 anos de sua morte, a primeira coisa que me veio à cabeça foi que eu sou “mais velho” do que ele. Ele não chegou aos meus 43 anos…caramba! Até podem dizer que os grandes caras, os top-fucking-fodas, os mestres, ídolos, etc, morrem cedo mesmo, pois isto perpetua sua imagem e cria uma aura de famosidade eterna. Que se dane! Ele podia estar por aqui, já pensou?! Elvis curtindo um blog, compartilhando ideias no Facebook e até clicando seu dia a dia no Instagram! Cogitei criar uma brincadeira assim para postar, mas preferi deixar ele mesmo ser o protagonista desta história. Embora Burning Love seja o meu toque de celular há anos, nada como uma das minhas preferidas! Com vocês, o Rei Elvis Presley! “Saudosamente legaus”!